sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Hoje a realidade tem esta cor:
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
sábado, 14 de novembro de 2009
Incondicional
Tenho pensado muito na expressão "amor incondicional". De facto usamos muito esta expressão quando nos referimos ao amor que sentimos vir de Deus. Um amor que não coloca condições: "se fores boa pessoa, eu... Se tirares boas notas... Se tirares um curso... "
Não fomos, a maioria criados neste sistema?
Eu fui. "Queres um computador? Só se tirares boas notas".
Parece que muitas vezes quase ouvimos "queres que eu goste de ti? só se..."
Isto fica tão marcado na nossa mente, que o revelamos num simples "Só vou tomar café hoje se estudar 20 paginas".
Com este assunto todo, remeto uma vez mais para o Eneagrama. Este "condicionalismo educacional" (não sei se existe tal coisa) marca em mim uma característica muito própria que é o sentido de justiça. Se fizeres mal, mereces o mal, se fizeres bem mereces o bem. Olho por olho dente por dente.
Durante este tempo de exame tenho a tendência de pensar se investi 1 ano de trabalho mereço uma boa nota.
Sinto que Deus me deita esta linha toda abaixo. Quando me faz sentir que na realidade eu não mereço nada, nem tenho de fazer nada para O merecer.
Espero algum dia poder dizer algo assim...
sábado, 7 de novembro de 2009
sábado, 31 de outubro de 2009
Kit para novos animadores
Parei algum tempo para pensar que oferecia eu aos novos animadores que este ano aceitam o convite para fazerem parte do movimento de Campinácios?
1) Agenda: vão precisar. Marcar reuniões, fins de semana de preparação de campo. Precisam dela na medida em que têm que com antecedência prever a vossa vida para estar numa reunião mesmo que o gato tenha filhos nessa noite, ou por outro lado dizerem que não podem porque nessa hora têm... Acima de tudo servirá para dar a vossa disponibilidade.
2) Caderno de "notas": como animador não és chamado a tocar guitarra, contar as piadas mais secas, ou conseguires produzir o melhor dos sketchs, és chamado a ser feliz e a partilhar a tua experiência de oração, para isso ajuda ter um livrinho onde vais escrevendo algumas coisas que vêm desta.
3) Lápis: para escreveres nas anteriores.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
O exame vai chegando.
Sinto-me convidado a viver esta última etapa desta forma: Enfrentar a inevitabilidade do exame, percebendo que como qualquer outro não vai em nada reflectir a minha qualidade de médico. Será injusto: ou porque não terei a nota correspondente ao meu esforço ou, mesmo que tenha, haverá pessoas a que isso não irá acontecer, enquanto uns terão melhor nota com menos esforço, outros por sua vez, apesar do esforço o azar baterá à porta. Parece dramático, mas quando se avalia os conhecimentos de uma pessoa em apenas uns minutos, com umas perguntas meio estranhas... na minha opinião não se avalia nada, mas que fazer? Temos de ser seriados de alguma maneira.
Como é que a minha fé me impele a viver estes momentos?
Com muita paz, reconhecendo que muito ficou por fazer e entregando tudo o que fiz nestes últimos meses. Agradecendo cada dia que passou porque me fez crescer nas amizades, me fez dar outro valor a um simples café, me fez criar uma capacidade enorme de trabalho e organização, aprendi coisas que serão úteis na clínica outras que nunca me servirão.
Quanto à nota vou tentar exercitar o que Santo Inácio chama de indiferença inaciana para que não lhe ligue muito... Porque esta realidade merece cores de esperança!
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Sentir-se amado por Deus
terça-feira, 27 de outubro de 2009
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
"Prayer and Forms of Prayer"
We Pray in Many Ways
Because prayer is so important, the Church teaches us to pray often and in many ways. Sometimes we bless or adore God (prayer of
We Meditate and Contemplate
One way to pray is to meditate. To meditate is to think about God. We try to keep our attention and focus on God. In meditation we may use Scripture, prayer books, or icons, which are religious images, to help us concentrate and to spark our imagination.
Another way to pray is to contemplate. This means that we rest quietly in God’s presence.
We Get Ready to Pray
We live in a very busy, noisy, and fast-paced world. Sometimes, because of this, we have difficulty concentrating. In order to meditate or reflect, we need to prepare ourselves.
We can get ready for meditation by resting our bodies in a comfortable position. Sitting with our backs straight and both feet on the floor is one comfortable position. We can close our eyes, fold our hands comfortably in front of us, and silently take a deep breath and then let it out slowly. We can establish a rhythm by slowly counting to three while breathing in and slowly counting to three while breathing out. Concentrating on our breathing helps us to quiet our thoughts.
We Avoid Distractions
If we become distracted by thinking about something, such as the day at school or work, we can just go back to thinking about our breathing.
After a little practice we will be able to avoid distractions, pray with our imagination, and spend time with God or Jesus in our hearts"
Saramago faz releitura banal da Bíblia
Em entrevista à Agência Ecclesia, o P. José Tolentino Mendonça considera que o Nobel da Literatura fez uma releitura “banal” do texto bíblico, longe das “páginas magistrais” de John Steinbeck em «A Leste do Paraíso» ou da interpretação do filósofo Paul Ricoeur da fraternidade como “decisão ética”.
A obra ficou envolta em polémica quando o autor, a propósito da apresentação mundial do livro, afirmou que "a Bíblia é um manual de maus costumes, um catálogo de crueldade e do pior da natureza humana".
“A perplexidade trazida pelas afirmações de José Saramago é, no fundo, como é que um grande criador, um grande cultor da língua, pode, em relação a um superclássico da literatura mundial – património de cultura diferentes, fonte de inspiração para tanta literatura – pode dizer da Bíblia, com o simplismo e o olhar com que o fez, as coisas que Saramago tem dito”, atira o director do Secretariado Nacional da Pastoral Cultura.
Tolentino Mendonça lamenta que, em «Caim», José Saramago escreva que a Bíblia é “o livro dos disparates”.
“É uma redução inaceitável, não só do ponto de vista da fé, mas do ponto de vista da cultura”, defende.
Tolentino Mendonça comenta «Caim»
O professor da Faculdade de Teologia da Universidade Católica lembra que Saramago é um leitor que “revisita permanentemente a Bíblia”, seja em citações, seja nas suas personagens, mas o resultado desse esforço na sua última obra é, para o sacerdote madeirense, “absolutamente uma desilusão”.
“Esperar-se-ia muito mais da revisitação que um grande escritor pode fazer do texto bíblico”, indica, considerando que o livro de Saramago é, “em grande medida, um texto banal”.
A Bíblia está aberta a várias leituras, crentes e não crentes, mas nem todas são válidas. O exegeta e poeta manifesta “perplexidade” por Saramago não tomar em consideração a necessidade de uma “interpretação” do texto, tomando-o à letra, “no seu absurdo”.
“O que impressiona neste opção é ele (Saramago, ndr) recusar que aquele texto precisa de uma interpretação, de uma leitura simbólica”, declara.
José Tolentino Mendonça realça que a Bíblia “é um livro de fé, que é lido a partir dessa perspectiva por milhões de pessoas, e ao mesmo tempo um livro de literatura, um superclássico”.
Nesse sentido, é necessária “uma compreensão da Bíblia enquanto texto literário para verdadeiramente chegar ao seu sentido”, é preciso “ir à terra do poeta”, como se referia no Vaticano II, perceber que há “um sentido segundo, terceiro, que não se pode ler de forma literal e unívoca, que os géneros literários são para respeitar”.
O sacerdote considera ainda que as declarações de José Saramago sobre Deus e a Bíblia estão muito marcadas pela ideologia do escritor, mais do que por uma tentativa de “recriação profunda das temáticas abordadas nos textos bíblicos”.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Belo e "desconcertante"
Acho que o interior de uma pessoa é de uma beleza extrema e ao mesmo tempo gigantescamente desconcertante.
É belo, porque é único, porque é rico, porque é um "território amado por Deus".
Agora pode ser muito desconcertante porque quando alguém partilha algo do seu interior comigo, a minha primeira reacção é "eu não sou assim tão bom como ele".
Recordo a experiência de Cristo. Demonstrou que conseguia suportar a maior injustiça humana, a morte sem culpa, pelo seu Amor na "justiça divina". É belo e desconcertante.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Liberdade
Ultimamente tenho pensado naquele chavão que me incomoda tanto: "a minha liberdade acaba quando começa a do outro". Acho que quem disse isto, estava certamente a falar que não devemos fazer mal ou retirar liberdade a ninguém. Contudo, o conceito é a meu ver muito redutor. Imagine-se o que era viver apenas na minha liberdade, na minha bolha, isso não seria uma prisão egocêntrica?
Acredito mais que que a minha liberdade permanece e se continua pela do outro. Não existo neste mundo para viver a minha liberdade. Não consigo pensar que é só isto.
Existo neste mundo ligado e conectado aos que me rodeiam, neles sou convidado a caminhar, a andar... Prefiro viver consciente que a minha liberdade não é minha, e que depende de mim doar a minha aos que dela necessitam.
[Já que estamos em período eleitoral uma piadinha: se fosse o BE diria: "Nacionalize-se" a liberdade. Mas como sou de direita afirmo: Eu dou a minha]
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
estados de espírito
Hoje sinto que estudar não me deixa desenvolver os meus sentidos.
Tenho saudades de ouvir música, pássaros, carros, silêncio,
Tenho saudades de ver pessoas, luz, cores,
Tenho saudades de cheirar a chuva, a terra, a relva, o ar.
Tenho saudades de sentir o toque de alguém, sentir o vento na cara, sentir, só.
Em tudo o ser humano busca ser amado, ser compreendido e aceite. Eu queria sentir, mais uma vez, um pouco desse humano que este estudo obriga a afastar.
Hoje sinto que Tu me dizes ao ouvido:
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
terça-feira, 22 de setembro de 2009
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
An Examination of My Use of Time
How do I kill time?
Let me count the ways.
By worrying about things
over which I have no control.
Like the past.
Like the future.
By harboring resentment
and anger
over hurts
real or imagined.
By disdaining the ordinary
or, rather, what I
so mindlessly
call ordinary.
By concern over what’s in it for me,
rather than what’s in me
for it.
By failing to appreciate what is
because of might-have-beens,
should-have-beens,
could-have-beens.
These are some of the ways
I kill time.
Jesus didn’t kill time.
He gave life to it.
His own."
sábado, 19 de setembro de 2009
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Francisco Louçã
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
terça-feira, 15 de setembro de 2009
domingo, 13 de setembro de 2009
Renuncie a si mesmo?
Marcos 8, 27-35
Sigo-Te? Quer dizer que já foste à minha frente?... Espera por mim!!! Ah! estás aqui, vamos? espera falta-me só... oh deixa lá, não preciso...
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
terça-feira, 1 de setembro de 2009
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
domingo, 23 de agosto de 2009
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Analogia - Gripe
Imaginemos que o nosso corpo é um parque de estacionamento e que os vírus que existem no nosso planeta são carros a quererem estacionar lá dentro e fazer estragos.
Agora coloquemos a hipótese que à entrada há uma lista de carros proibidos de estacionar porque o dono do parque já sabe os estragos que eles costumam causar.
Relativamente ao vírus da Gripe. Imaginemos que o vírus é um Clio: pode ser Vermelho, Azul, Verde… Na lista de entradas interditas já há algumas: Clio Azul, Clio Vermelho... Esta lista foi construída ao longo do tempo pelo empregado que sabe que a última vez que estes carros entraram destruíram muita coisa.
O que se passa com o vírus da gripe é que ele pode mudar a cor de forma a mascarar-se, entrar e fazer estragos semelhantes ao que o seu Modelo Clio permite fazer. Isto para dizer que o Clio não passa para um jipe ou um camião. Claro que dependendo da estrutura do parque (se estiver mais velho, mais degradado) a explosão pode ser catastrófica ou não.
A vacina é um telefonema da polícia ao dono do estacionamento a dizer: colocar na lista o carro X.
Tentar explicar que não devemos estar alarmados em demasia mas devemos ter alguma preocupação por aqueles que pertencem a um grupo de risco.
sábado, 8 de agosto de 2009
terça-feira, 28 de julho de 2009
terça-feira, 21 de julho de 2009
segunda-feira, 20 de julho de 2009
segunda-feira, 13 de julho de 2009
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Hoje...
Hoje voltei a rezar. Há já muito tempo que não o fazia.
Senti as saudades, senti a falta de Paz, senti que sem isto a vida não "me faz sentido".
Hoje reencontrei-Te... Voltei...
Ainda não estou em Paz, mas confio que estarei.
Confio-te a minha frustração, a minha "divisão", a minha falta de querer.
Deixo três mensagens, que me deixaste:
Dá saudações de Paz onde quer que entres, a quem se cruza contigo, mesmo que em ti não o sintas. Segue o teu caminho, agarra-te às pessoas de confiança, agradece a saudade que lhes tens e vive confiado que Eu te acompanho.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
domingo, 28 de junho de 2009
Campinácios
Um ciclo que se fecha, pelo menos por este ano.
Tenho a sensação que fui importante na historia do movimento. Mas ao mesmo tempo com a certeza que sou substituível, e que se não tivesse existido tudo teria andado para a frente.
Esta é uma obra maior que a minha pessoa, maior que a minha compreensão, não é uma empresa mas é organizada, não é um grupo de amigos mas muitas amizades se formam lá.
Esta é uma "mini-Igreja", na qual sinto que Jesus vem sido trazido para a frente do movimento.
Se tivesse de deixar 2 mensagens, e acho que os anos de animador me o permitem fazer, seriam:
Primeira - não se preocupem, já existia antes, existirá depois. A nós cabe-nos dar graças por termos deixado Deus agir através de nós no movimento.
Segunda - Aprendi com os campos que o critério da avaliação não é o "fez-se bem/foi eficaz/ atingimos 90% das cotas", mas sim "estamos em Paz, estamos felizes" então o caminho é o correcto.
terça-feira, 16 de junho de 2009
quinta-feira, 4 de junho de 2009
O Adeus
Sinto que chega a hora de partir.
terça-feira, 19 de maio de 2009
não é só pela piada.
Os últimos são sempre... ...
Quem o feio ama... ...tem que ir ao oculista.
Deitar cedo e cedo erguer... ...dá muito sono!
Filho de peixe... ...é tão feio como o pai.
Quem não arrisca... ...não se lixa.
O pior cego... ..é o que não quer cão nem bengala.
Quem dá aos pobres... ...fica mais teso.
Há males que vêm... ...e ficam.
Gato escaldado.. ...geralmente esta morto.
Mais vale tarde... ...que muito mais tarde.
Cada macaco...
Águas passadas... ...já passaram.
Depois da tempestade... ...vem a gripe.
Vale mais um pássaro na mão... ...que uma cagadela na cabeça
sexta-feira, 8 de maio de 2009
3 pequenas idéias.
1. Música, uma das coisas mais importantes na minha vida. Quem me conhece sabe que conseguia contar a minha vida toda através de músicas.
2. Pergunto-me se algum dia deixei alguém com os olhos brilhantes…
3. Quero deixar as pessoas sempre como se nunca mais as visse.
sexta-feira, 1 de maio de 2009
sábado, 25 de abril de 2009
Olhar de criança
Segunda-feira apresento a minha tese de mestrado.
Chego agora ao final, e apercebo-me que me falta o engenho, arte e sabedoria que só a experiência como médico podem trazer.
Agora compreendo um pouco da frustração do meu orientador que ao tentar explicar-me coisas que não podem ser explicadas por palavra.
Não tenho consciência para poder discernir quais dos estudos são ou não importantes, ou mesmo consciência de quais medidas possam ser postas em prática ou não. Limito-me a concordar com o que está escrito, dizer que se deve medicar de determinada maneira sem nunca ter prescrito uma aspirina sequer. E aqui tenho de agradecer ao meu orientador, que com a sua maneira tão própria me ajudou a escolher, me limpou o olhar, me chegou um pouco (é mais um muito) da sua experiência para completar este trabalho.
Não me estou a passar um atestado de burrice, apenas um atestado de “Necessidade de amadurecimento”.
Ainda sou novo, sonhador, incrédulo, naive. Ainda bem, pois ainda é tempo de ser assim.
domingo, 19 de abril de 2009
comentários
Hoje lia o Público.
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1375213
Expressar a meu sentimento de pena perante uma multidão que se diz letrada. A ignorância das pessoas, demonstrada nos comentários, revela-se a cada linha que escrevem quando falam da Igreja.
A Igreja Católica propõe a sua maneira de viver e estar na vida. Por um lado todos sentem que devem comentar: “porque é um sinal de mentalidade retrograda” porque isto ou porque aquilo. Por outro lado, acho que as pessoas sentem que devem comentar porque é uma maneira de viver que as INCOMODA!
Incomoda qualquer ser Humano, quando se diz: aquele que me atirar uma pedra eu lavarei os pés.
A mim também me incomoda, mas é por aqui que quero viver. Agora àqueles que incomoda e não são católicos, aprendem a lavar os pés no lugar de atirar umas quantas pedras.
domingo, 12 de abril de 2009
sábado, 11 de abril de 2009
sexta-feira, 10 de abril de 2009
quinta-feira, 9 de abril de 2009
terça-feira, 7 de abril de 2009
Igreja Católica
Quando andava perdido (ou devo dizer encontrado?) visitando uns blogs, encontrei este vídeo que me colocou a pensar em algumas coisas.
Fica a mensagem às críticas que passo os dias a ouvir.
A Igreja Católica é a primeira a ser criticada, muitos tentam difamar, outros deitar abaixo. O fundo da questão é: há muito a criticar é um facto! mas acho (melhor tenho a certeza) que é maior o que há para agradecer!
Um dia vou mandar fazer um camisola que diga “tenho orgulho em ser católico!”, e tu que escrevias na tua?
domingo, 22 de março de 2009
Jason Mraz
Um concerto memorável. Não estava com grandes expectativas, pensava que ia ser mais um que tocava as músicas do cd e pronto… mas não, de facto vale a pena assistir/participar num concerto destes. Obrigado pelo presente meu amigo. Obrigado pela “piquena” e “grande” companhia.
segunda-feira, 9 de março de 2009
Sorrir
A vida fascina-me. As pessoas fascinam-me. Fascina-me a arte de sorrir no oposto.
“ Sorrir na alegria e sentir o coração agradecido,
Sorrir na dificuldade porque me desafia a crescer,
Sorrir em cada amanhecer porque tenho uma nova oportunidade de recomeçar,
Sorrir na ofensa porque me desafia ao perdão,
Sorrir na amizade porque é sinal de vida partilhada,
Sorrir na solidão porque sei que existe Alguém que me acompanha sempre,
Sorrir ao anoitecer pelo tanto que dei e que recebi,
Sorrir na impaciência que me leva à tolerância,
Sorrir simplesmente… porque sim,
Sorrir na injustiça porque faz ser mais lutador,
Sorrir na tristeza porque sei que virão dias melhores,
Sorrir no inesperado porque a vida simplesmente acontece assim…
Sorrir na dor porque o que arde cura,
Sorrir até às lágrimas, pois, os extremos tocam-se,
Sorrir pela fé porque existe Alguém em que me posso apoiar,
Sorrir pela Esperança porque tudo na vida tem sempre um sentido,
Sorrir pelo Amor porque afinal é a coisa mais bela do mundo.”
sábado, 7 de março de 2009
Eneagrama
Já faz algum tempo que tive a oportunidade de experimentar “fazer” o Eneagrama. Na altura fiquei meio “abananado” com o que fui descobrindo sobre a minha maneira de estar na vida. Ao início não gostei de saber que era um 8 (no desenho corresponde ao boneco laranja), mas enquanto lia e rezava os textos, fui-me apercebendo que de facto, não poderia ser mais nenhum outro número.
A quem ainda não fez aconselho. Mais que uma ferramenta de auto-conhecimento, é uma maneira de percebermos que a matriz com que analisamos no mundo é diferente de todas as outras pessoas. E assim, permite-me dizer a mim próprio “respeita o outro pela sua maneira de estar” e não exigir dos outros que sejam 8’s.
Só por curiosidade deixo os dois animais que me identificam: o Rinoceronte, que quando desintegrado arrasta tudo por onde passa, e o Tigre, que integrado se torna no protector caracterizado pela sua força tremenda.
terça-feira, 3 de março de 2009
faltam 4 meses.
Faltam 4 meses.
Há 6 anos entrava no curso… agora faltam 4 meses.
Anos maravilhosos, deles guardo uma experiencia de vida riquissima.
Neles conheci o CUMN.
Nestes anos conheci algumas das pessoas mais importantes na minha vida.
Comecei a andar de carro, comecei a rezar, comecei a fazer campos como animador, vesti o traje, coloquei as fitas, agora vem a cartola e a bengala.
Hoje escrevi os agradecimentos na tese. Não são bem da tese, são do curso. Sinto-me a transbordar de vida. Ainda bem que dentro de mim guardo memórias valiosas, algumas só minhas, outras partilhadas por muitos. Sinto-me como se tudo se tratasse de um filme.
Apesar do trabalho, cansaço que me assola, já sinto saudades. 4 meses para aproveitar o que resta destes 6 anos.
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Os entretantos
“no espaço de tempo que medeia entre dois momentos determinados” in Dicionário.
Já repararam a quantidade de tempo da nossa vida em que estamos no momento do ENTRETANTO?
No outro dia, em conversa, dizíamos: “de facto o que de melhor há são mesmo os entretantos”. A quantidade de conversas que se formulam nos entretantos? A quantidade de pessoas que já conheci nos entretantos? As amizades com pessoas que conhecemos?
O momento do entretanto é muito especial, no entanto, temos medo dele. Passamos a vida a “matar” entretantos. Tenho aula até às 11h, almoço ao 12h, que raio vou fazer no entretanto? Viagem de carro com uma pessoa que desconheço, entre dois destinos, que fazer?
Há quase um sentimento de incomodo, como se a vida estivesse a ser desperdiçada. O que fazer? Não faço idéia, uma sugestão? transformá-los, vivê-los .
Outro sentido dos entretantos que também não acho piada, é quando só vivemos para grandes momentos. Por exemplo, pessoas que só pensam nas férias, nos campos, nos “tempos especiais”, que são um mês de um ano, os restante 11 passam a lamentar-se porque ainda não chegou o grande evento.
Vou tentar viver estes momentos, momentos do “tempo comum”. sem me Pé-Ocupar.
“quem me dera que chegasse o dia depois do exame de especialidade!… e o tempo todo até lá?”
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
domingo, 15 de fevereiro de 2009
"algumas pessoas"
algumas para serem atingidas por raios,
algumas têm ouvido para a música,
algumas são artistas,
algumas nadam,
algumas conhecem botões,
algumas conhecem Shakespeare,
algumas são mães,
e algumas pessoas...
DANÇAM!"
in: The Curious Case of Benjamin Button
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Números.
"No ano de 2008, executaram-se 17.380 abortos. Vejamos os números:
Lisboa e Vale do Tejo 9395
Madeira 172
Açores 115
Mulheres dos 20 aos 39 anos concentram 80,5 % (14.007)
Seguidas das que têm 40 ou mais anos 7,2 % (1264)
Adolescência continuam a ser residuais, foram 93 (0,5 %)
Opção da mulher - 96,9 %
As outras situações previstas foram 541: a maioria foi por malformação fetal (396), seguida de perigo para a saúde da mulher (99), 25 casos de violação e 21 porque estava em causa a saúde psíquica da mulher."
Fui no meu curso educado a olhar para números. A epidemiologia fascina-me. Neste caso desilude-me e assusta-me.
Pela anterior lei tínhamos 541 abortos. Agora atingimos quase 20000!
Progresso ou Regresso? Evolução ou Involução? Viemos do primata, para o homem, estamos a caminho de nos tornar o quê?
e se?
E SE O HITLER ESTIVER NO PARAÍSO?
Durante toda a vida fui criado num sistema de branco e preto, bom ou mau, índios e cowboys, positiva ou negativa... vejamos na escola primaria: passou ou chumbou? No ciclo: positiva ou negativa? Depois até parece que tudo melhora... passamos para um sistema de 0 a 20.
Pior que o bom e mau é catalogar seres humanos por números. Tu és um 19, no entanto tu és apenas em 18,5 porque esqueceste-te de colocar uma virgula...
Sempre senti uma necessidade diria intrínseca de ter boas notas, de estar classificado no topo. Alguns dirão "eh que má pessoa a querer ser melhor que os outros", é verdade. Outros dizem "eu não quero ser melhor que os outros, quero ser simplesmente bom", é verdade, também.
Nos Exercícios Espirituais, apercebi-me deste meu mecanismo de me avaliar. E perceber que Deus não faz classificação de pessoas, que não Lhe interessam as notas, que ama incondicionalmente, arrebatou-me pelo chão. Destruiu muito do que eu era. Abalou-me por completo. Perceber que o Amor não é quantificável, que não posso ser um dos mais amados, é duro.
Mas, por outro lado, é maravilhoso acreditar que todos somos igualmente amados.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
a Rezar é que a gente se entende.
Estava aqui com os meus botões, neste caso do teclado e apanhei um dos meus pensamentos... olhei para ele, e ouvi-o: "diz-me com quem andas, e eu digo-te quem és"... será mesmo? se calhar, não!
Se me achar cristão, e acompanhado por Deus, não será mais: "diz-me o que rezas, e eu digo-te quem és?"...
Também não me parece bem.
Quer dizer até posso rezar coisas bonitas, mas se não dão fruto...
depois de mais algumas voltas...
pensei:"diz-me se rezas, e eu digo-te então podes ser!"
parece estranho? pois... mas acredito nisto, "poder ser SER". É no rezar que me entendo, e que tento ser um homem como Jesus é.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
“Descalçar -se para entrar no outro.”
Uma manhã, meditando sobre um anúncio, deparei-me com a expressão que ressoou de uma maneira muito especial ao meu coração:
“Descalçar -se para entrar no outro.”
E descobri como habitualmente entro no interior de cada um sem me descalçar; simplesmente, ENTRO; sem pensar no modo, ENTRO.
Experimentei uma forte necessidade de perdão ao Senhor e aos meus irmãos.
Necessitava de olhar a cada passo o que pisava, estar atento ao lugar aonde ia pôr o meu pé. Dei-me conta de quantas coisas do interior dos meus irmãos me passavam ao lado, desconheço-as, não as tenho em conta, por entrar calçado, com o olhar posto em mim, ou disperso em múltiplas coisas…
Onde as minhas sapatilhas tinham deixado marcas, o meu pé não as deixava. Pensei então quantas marcas terei deixado no coração dos meus irmãos ao longo do caminho, e experimentei um grande desejo de entrar sem deixar um cartão que diga: “ estive aqui”.
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Oncologia
Não consigo explicar bem porquê mas sempre me senti alheio ao sofrimento dos outros.