sábado, 21 de fevereiro de 2009

Os entretantos

no espaço de tempo que medeia entre dois momentos determinados” in Dicionário.

Já repararam a quantidade de tempo da nossa vida em que estamos no momento do ENTRETANTO?

No outro dia, em conversa, dizíamos: “de facto o que de melhor há são mesmo os entretantos”. A quantidade de conversas que se formulam nos entretantos? A quantidade de pessoas que já conheci nos entretantos? As amizades com pessoas que conhecemos?

O momento do entretanto é muito especial, no entanto, temos medo dele. Passamos a vida a “matar” entretantos. Tenho aula até às 11h, almoço ao 12h, que raio vou fazer no entretanto? Viagem de carro com uma pessoa que desconheço, entre dois destinos, que fazer?

Há quase um sentimento de incomodo, como se a vida estivesse a ser desperdiçada. O que fazer? Não faço idéia, uma sugestão? transformá-los, vivê-los .

Outro sentido dos entretantos que também não acho piada, é quando só vivemos para grandes momentos. Por exemplo, pessoas que só pensam nas férias, nos campos, nos “tempos especiais”, que são um mês de um ano, os restante 11 passam a lamentar-se porque ainda não chegou o grande evento.

Vou tentar viver estes momentos, momentos do “tempo comum”. sem me Pé-Ocupar.

“quem me dera que chegasse o dia depois do exame de especialidade!… e o tempo todo até lá?”

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

esta semana…

esta semana está a ser: NONSENSE!

Deixar um vídeo que me impressiona de alguma forma:

domingo, 15 de fevereiro de 2009

"algumas pessoas"

"algumas pessoas nascem para se sentarem à beira do rio,
algumas para serem atingidas por raios,
algumas têm ouvido para a música,
algumas são artistas,
algumas nadam,
algumas conhecem botões,
algumas conhecem Shakespeare,
algumas são mães,
e algumas pessoas...
DANÇAM!"
in: The Curious Case of Benjamin Button

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Números.


"No ano de 2008, executaram-se 17.380 abortos. Vejamos os números:
Lisboa e Vale do Tejo 9395
Madeira 172
Açores 115
Mulheres dos 20 aos 39 anos concentram 80,5 % (14.007)
Seguidas das que têm 40 ou mais anos 7,2 % (1264)
Adolescência continuam a ser residuais, foram 93 (0,5 %)
Opção da mulher - 96,9 %
As outras situações previstas foram 541: a maioria foi por malformação fetal (396), seguida de perigo para a saúde da mulher (99), 25 casos de violação e 21 porque estava em causa a saúde psíquica da mulher."

Fui no meu curso educado a olhar para números. A epidemiologia fascina-me. Neste caso desilude-me e assusta-me.
Pela anterior lei tínhamos 541 abortos. Agora atingimos quase 20000!

Progresso ou Regresso? Evolução ou Involução? Viemos do primata, para o homem, estamos a caminho de nos tornar o quê?

e se?


E SE O HITLER ESTIVER NO PARAÍSO?
Durante toda a vida fui criado num sistema de branco e preto, bom ou mau, índios e cowboys, positiva ou negativa... vejamos na escola primaria: passou ou chumbou? No ciclo: positiva ou negativa? Depois até parece que tudo melhora... passamos para um sistema de 0 a 20.
Pior que o bom e mau é catalogar seres humanos por números. Tu és um 19, no entanto tu és apenas em 18,5 porque esqueceste-te de colocar uma virgula...
Sempre senti uma necessidade diria intrínseca de ter boas notas, de estar classificado no topo. Alguns dirão "eh que má pessoa a querer ser melhor que os outros", é verdade. Outros dizem "eu não quero ser melhor que os outros, quero ser simplesmente bom", é verdade, também.
Nos Exercícios Espirituais, apercebi-me deste meu mecanismo de me avaliar. E perceber que Deus não faz classificação de pessoas, que não Lhe interessam as notas, que ama incondicionalmente, arrebatou-me pelo chão. Destruiu muito do que eu era. Abalou-me por completo. Perceber que o Amor não é quantificável, que não posso ser um dos mais amados, é duro.
Mas, por outro lado, é maravilhoso acreditar que todos somos igualmente amados.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

a Rezar é que a gente se entende.


Estava aqui com os meus botões, neste caso do teclado e apanhei um dos meus pensamentos... olhei para ele, e ouvi-o: "diz-me com quem andas, e eu digo-te quem és"... será mesmo? se calhar, não!
Se me achar cristão, e acompanhado por Deus, não será mais: "diz-me o que rezas, e eu digo-te quem és?"...
Também não me parece bem.
Quer dizer até posso rezar coisas bonitas, mas se não dão fruto...
depois de mais algumas voltas...
pensei:"diz-me se rezas, e eu digo-te então podes ser!"
parece estranho? pois... mas acredito nisto, "poder ser SER". É no rezar que me entendo, e que tento ser um homem como Jesus é.